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Prefeitos não desistem pela inclusão dos municípios na Reforma da Previdência 11 jul 2019 em AGM

Prefeitos não desistem pela inclusão dos municípios na Reforma da Previdência

Derrota no primeiro round, mas a luta ainda não acabou. Assim pode se avaliar o trabalho que os prefeitos estão promovendo junto ao Congresso Nacional com a finalidade de incluir os municípios na Proposta de Emenda Constitucional que trata da Reforma da Previdência. A PEC foi aprovada em primeiro turno na Câmara Federal por 379 favoráveis e 131 contrários. Memso com todos os esforços os prefeitos não obtiveram êxitos.

 

A AGM, a CNM e outras entidades continuam em Brasília trabalhando nesse sentido. Segundo o vice-presidente da AGM, Kelson Vilarinho, que representa a entidade nas negociações, a partir de agora o trabalho será centralizado com o objetivo de que a inclusão seja feita quando a matéria for apreciada pelo Senado. Já existe um compromisso nesse sentido. Se a inclusão for acatada, os 2.108 municípios com Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) se juntarão aos 3.460 que seguem o Regime Geral na adoção das novas regras para aposentadorias. Dos cerca de 6 milhões de servidores municipais no país, cerca 4 milhões (66%) serão atingidos.

 

O diretor administrativo da AGM, prefeito Adalberto Amorim (Paranaiguara), retornou de Brasília onde também participou ativamente das articulações. Segundo ele a partir de agora será usada uma nova estratégia das entidades e as atenções estarão voltadas para o Senado que também apreciará a matéria após a conclusão da votação na Câmara que ainda depende de um segundo turno. Diretores da CNM, da AGM e de outras entidades já se reuniram com o presidente do Senado, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) e acertaram a apresentação de uma emenda, denominada de “PEC filhote”, incluindo apenas os municípios, deixando de fora os Estados.

 

Na busca de argumentação para a exclusão dos Estados comenta-se de bastidores que “os deputados federais não querem arcar sozinhos com o desgaste junto aos trabalhadores (eleitores) e nesse caso vão dividir os ônus com os deputados estaduais”.

 

O diretor da AGM, Adalberto Amorim, cita dois fatores para que a matéria seja apreciada pelo Congresso Nacional e não pelos municípios: “tomaria se muito tempo para discutir a proposta da reforma nos municípios e, devido a pressão popular já que os vereadores estão “cara-a-cara” com os eleitores, a reforma poderia não ter a profundidade necessária”.

 

Assessoria de Comunicação da AGM