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4 mar 2016 em AGM

?Fórum Democrativa discute política monetária brasileira

A Associação Goiana de Municípios (AGM) e o Instituto Democracia Ativa realizam no dia 16 de março, às 10 horas, o Fórum Democrativa, que vai discutir uma proposta de mudança da política monetária brasileira. O evento acontece na Faculdade Alfa e é voltado para prefeitos. A participação é gratuita. O governador Marconi Perillo já confirmou presença.

Os professores e economistas José Alves Filho, Marcelo Ladvocat e Aurélio Troncoso serão os palestrantes. O debate será em torno da atual situação econômica brasileira, já que o país passa por uma crise financeira. Segundo o Instituto, após a realização de estudos sobre modelos vitoriosos que funcionaram em outros países do mundo para saírem de crises semelhantes, a melhor alternativa para o Brasil é reduzir imediatamente a taxa básica de juros SELIC para 3% ao ano. Atualmente, está em 14,25% ao ano.

De acordo com o instituto, tal medida faria com que a economia voltasse a crescer, combatendo a inflação e o período de recessão pelo qual o país passa. Além disso, todas as dívidas atreladas a SELIC seriam substancialmente reduzidas, aliviando o Poder Público Municipal, Estadual e Federal.

O presidente da AGM, Cleudes Baré Bernardes, ressalta que a participação dos prefeitos é de extrema importância. ?Precisamos discutir maneiras que tornem possível acabar com a crise. É nosso dever não só como prefeitos, mas também como cidadãos. Devemos nos engajar para que a economia volte a crescer?, afirma Cleudes Baré.
 
Redução do PIB

Como um dos reflexos da crise, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve queda de 3,8% em 2015. Essa foi a maior queda registrada desde o início da série histórica atual, em 1996. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A retração da economia no ano passado ocorreu em praticamente todos os setores, com destaque para Formação Bruta de Capital Fixo (investimento em bens de capital), com queda de 14,1%. Também houve queda nos setores de Indústria (6,2%) e nos Serviços (2,7%). O único setor avaliado que registrou crescimento foi o de Agropecuária, com aumento de 1,8%.
Ao contrário das exportações de bens e serviços que cresceram 6,1% em 2015, as importações de bens e serviços fecharam com retração de 14,3%. Com o PIB de R$ 5,9 trilhões em valores correntes, o PIB per capita do país fechou em R$ 28,876 mil, o que representa queda de 4,6% sobre 2014.

A queda de 6,2% no setor industrial revela resultados negativos da atividade. A exceção foi a extrativa mineral que cresceu 4,9% no ano. A produção e a distribuição de eletricidade, gás e água caíram 1,4%; a construção civil 7,6% e a indústria de transformação 9,7%.